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LÚCIA MIRANDA
FÁTIMA

Escalda-se uma lampreia, passando imediatamente um pano de estopa para a limpar da viscosidade que ela tem. Faz-se isso rapidamente, para não dar tempo a “recozer” o sangue – ou seja coalhar o sangue, que tem de ser aproveitado. (Há quem faça esta limpeza com uma faca, mas pode ofender a pele).
Em estando completamente limpa – o que se conhece ao passar com a mão, não sentindo a viscosidade que tinha em princípio - dá-se o 1º golpe junto á cabeça e aproveita-se o sangue para uma vasilha de louça com vinho tinto, procedendo a seguir à extração da “tripa” – que deve sair inteira para não dar mau gosto.
O segundo golpe faz-se a seguir, junto ao orifício que elas têm perto da cauda, tendo o cuidado de ver se não rebentou o extremo da tripa, pois nesse caso teria de ser cuidadosamente atada com uma linha. Como é difícil extraí-la só com dois golpes, cautelosamente vão-se dando outros pela parte da barriga, mas sem que atinjam a tripa. Em todos eles se experimenta se ela já despega dos dois extremos – e com jeito puxa-se de um lado e do outro. Tirada ela, o pior está feito – e acabam de se partir as postas que se põem na “marinada”, temperando com sal, pimenta bastante, salsa e um dente de alho muito partidinho.
Horas depois, cozinha-se da seguinte maneira: Numa caçarola de barro, põem-se rodas de cebola com azeite e pingue fresco – (banha de porco) leva-se ao lume e estando a cebola  cozida sem que aloure) colocam-se as por cima as postas da lampreia a refogar, mas sem apertar a cor da cebola. Nessa altura, mistura-se-lhe o sangue e o vinho tinto e deixa-se levantar fervura para engrossar o molho. Sempre com a caçarola tapada.
Põe-se fatias de pão torrado na travessa e por cima o cozinhado da lampreia.

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