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Estas morcelas devem fazer-se no dia seguinte ao da matança e logo de manhã. O sangue que se utiliza na sua confeção é a parte do sangue que não solidifica e se deposita no fundo do recipiente para onde foi recolhido. Depois de retirado este sangue líquido, junta-se um pouco de água morna para lavar a vasilha e com esta água perfaz-se o litro de líquido necessário.

1 Colher de sopa de colorau, 1 folha de louro, 1 cebola inteira, 2 colheres de sopa de azeite, 1 céu de porco (peritoneu), 1,5 kg de pão de trigo (compacto), 750g de banha, 1 litro de sangue de porco, 2 colheres de sopa de canela, mel ou açúcar a gosto, sal, tripa de vaca.

Põe-se ao lume uma panela grande com bastante água, sal grosso, o colorau, o louro, a cebola inteira, o azeite e o véu de porco cortado em bocadinhos. Deixa-se cozer muito bem.

Entretanto, corta-se o pão em fatias para um alguidar e rega-se com a calda preparada em quantidade suficiente para o amolecer.
Tapa-se, deixa-se abeberar e mexe-se com uma colher de pau, desfazendo-o. Depois junta-se o sangue, a banha e o mel também quente (ou o açúcar) e a canela. Mistura-se bem, devendo a massa no final ficar solta.
As quantidades de mel ou de açúcar, dependem do paladar de cada um, devendo portanto, provar-se a massa. Se a massa for temperada com mel, deve mexer-se debaixo para cima, uma vez que o mel tem tendência para se depositar no fundo.

Enchem-se as morcelas em tripa de vaca, mergulhando-se em água a ferver, uma de cada vez e põem-se no fumeiro durante 5 a 6 dias.

Comem-se fritas em azeite e acompanham-se com toucinho fresco cozido, grelos e batatas também cozidas.

 

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